domingo, 29 de janeiro de 2012

Exercícios podem melhorar humor de pacientes com doenças crônicas.




Pesquisa avaliou portadores de problemas como câncer, doenças do coração e dor nas costas. Fazer exercícios regularmente pode melhorar o humor de pessoas com doenças crônicas como câncer, problemas do coração e dor nas costas. Mas eles não fazem milagres: em média, de cada seis pessoas que praticam atividade física, uma sente melhoras.

"Há evidências de que o exercício pode prevenir a depressão, e agora há também evidência de que ele pode funcionar como um tratamento", diz Alan Gelenberg, do departamento de psiquiatria da Penn State University.

No estudo, publicado no Archives of Internal Medicine, os autores quiseram avaliar a evidência de que o treinamento pode também ajudar pessoas cronicamente doentes que não receberam o diagnóstico de depressão, mas que se sentem desanimadas.
Isso é importante porque sintomas depressivos podem fazer com que as pessoas deixem de tomar remédios, pode aumentar o uso dos serviços de saúde e reduzir a qualidade de vida, diz Matthew Herring, da Universidade do Alabama, em Birmingham.

Ele e seus colegas avaliaram 90 estudos que incluíram mais de 10 mil pessoas com problemas de saúde como câncer, doenças cardiovasculares, doença pulmonar obstrutiva crônica, fibromialgia, dor crônica e obesidade. Em cada estudo, as pessoas foram divididas em grupos em que algumas praticavam exercícios, em média, três vezes por semana, e outras não praticavam nada.



De acordo com os autores, sintomas depressivos diminuíram 22% com a atividade física. Isso é similar ao efeito sobre fadiga, ansiedade, dor, entre outros. "A magnitude do efeito do treinamento nos sintomas depressivos entre pacientes foi pequena, mas significativa", dizem os autores.

Eles dizem que a prática moderada - pelo menos 150 minutos de intensidade moderada por semana - a vigorosa - pelo menos 75 minutos de intensidade vigorosa por semana - parecem ajudar mais. No entanto, a pesquisa tem algumas lacunas. Ainda não está claro, por exemplo, como algumas pessoas com doenças crônicas conseguiriam se exercitar na intensidade suficiente, e muitos participantes realmente desistiram dos estudos.

Também não está claro por quanto tempo os efeitos duram, quanto exercício e qual o tipo funciona melhor - treinamento aeróbico como corrida ou caminhada ou exercícios de força. "O que não sabemos é mais do que o que sabemos", diz Gelenberg. Mas ele deve ser feito de maneira correta e cuidadosa.

Ele diz que essas pessoas que se sentem deprimidas deveriam se exercitar de acordo com as diretrizes médicas e consumir uma dieta saudável. "Eu gostaria de sugerir que esses pacientes cedam a alguns prazeres saudáveis: pessoas, livros, caminhadas, sentar em um lugar bonito. Se eles ainda se sentem deprimidos, sugiro atenção profissional para considerar psicoterapia ou medicamentos.



Fonte: estadão.com.br



terça-feira, 24 de janeiro de 2012

24 de Janeiro Dia Mundial do Hanseniano


Uma excelente oportunidade para conhecer um pouco mais sobre os sintomas, diagnóstico e tratamento de uma das doenças mais antigas da história da Medicina acontece hoje. A data, em todo o planeta, é lembrada como o Dia Mundial do Hanseniano. Se no passado houve discriminação e isolamento para o doente chamado de “leproso”, atualmente sabe-se que a hanseníase, conhecida oficialmente por este nome a partir da década de 70, é uma doença que pode ser totalmente curada se o paciente seguir corretamente todas as orientações dos profissionais de saúde. Doença silenciosa e de evolução crônica, ataca principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo.

Entre os sintomas estão manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele, perda da sensação térmica, ou seja, a incapacidade de diferenciar entre o frio e o quente no local afetado, diminuição da sensação de dor no local, entre outros sintomas. Nos estágios mais avançados pode haver também perda de movimento de pés e mãos, redução da força muscular, olhos ressecados e dedos atrofiados. A transmissão ocorre de indivíduo para indivíduo, por germes eliminados por gotículas da fala ou pelo contato íntimo e prolongado.

A hanseníase tem cura. O tratamento é feito nas unidades de saúde e é gratuito. A cura é mais fácil e rápida quanto mais precoce for o diagnóstico. O tratamento é via oral, constituído pela associação de dois ou três medicamentos e é denominado poliquimioterapia.

É importante que se divulgue junto à população os sinais e sintomas da doença e a existência de tratamento e cura, através de todos os meios de comunicação. A prevenção baseia-se no exame dermato-neurológico e aplicação da vacina BCG em todas as pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença.

Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/61hanseniase.html

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Alcoolismo familiar.


Família com histórico de alcoolismo afeta cérebro de adolescente.Regiões no órgão responsáveis pela tomada de decisões sofrem mudanças. Estudo comparou jovens entre 13 e 15 anos com e sem o problema.

Adolescentes que vivem em um ambiente familiar com casos de alcoolismo estão mais propensos a ter o cérebro afetado e podem desenvolver o mesmo vício no futuro, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira (17). A pesquisa foi desenvolvida por um grupo de cientistas norte-americanos da Universidade Oregon Health & Science.

O trabalho reuniu 31 jovens entre 13 e 15 anos. Dezoito deles apresentava histórico de alcoolismo familiar. O restante foi usado para comparar resultado e era composto por adolescentes livres do problema. Antes do estudo, todos os participantes alegaram não ter envolvimento com o uso constante de bebida alcoólica.

Com uso de imagens por ressonância magnética, os pesquisadores estudaram a resposta dos adolescentes para tomar decisões rápidas, simulando como eles se comportariam se estivessem em uma situação de risco e que envolvesse grandes quantias de dinheiro.

Estruturas como o cerebelo e o córtex pré-frontal foram as mais afetadas, segundo os especialistas. Eles também descobriram que os jovens com casos de excesso de bebida entre os parentes apresentaram uma inibição no comportamento e diferenças na ação cerebral, mesmo quando desempenhavam as mesmas atividades do que os adolescentes livres do drama.

Para a equipe responsável pelo trabalho, essa mudança nas funções do cérebro pode afetar a tomada de decisões dos adolescentes com histórico familiar de alcoolismo. Os jovens passariam a fazer escolhas piores por conta de problemas de atenção e memória.

Os resultados finais do estudo serão publicados na revista "Alcoholism: Clinical & Experimental Research" em abril de 2012. Os cientistas acreditam que os dados poderão servir para orientar programas de combate ao alcoolismo no mundo.

Mas mesmo com os resultados, os cientistas afirmam que o histórico familiar é apenas um dos fatores que podem levar um jovem a ser dependente químico em relação à bebiba alcoólica no futuro. O ambiente onde a adolescente vive e fatores genéticos também devem ser levados em conta, segundo os pesquisadores.

Postado por: DE Santos

Link: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/01/familia-com-historico-de-alcoolismo-afeta-cerebro-de-adolescente.html

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Sentimento Animal.





As emoções não são um privilégio humano. Os bichos também sentem tristeza, alegria, raiva, amor. Para compreender ainda mais o comportamento deles, os zoólogos tentam decifrar esses estados emocionais estudando as suas expressões corporais.
Uma espécie muito emotiva
Os elefantes são considerados excelentes modelos para o estudo dos sentimentos animais, pois parecem estar sempre com a emoção à flor da pele. Quando um deles morre, os outros fazem verdadeiros rituais fúnebres, formando um círculo em torno do cadáver, sobre o qual depositam folhas e galhos, enquanto choram copiosamente. Em qualquer situação, o sentimento paternal impera e, como se nota nesta foto, os pequenos andam entre dois adultos, ficando mais protegidos de possíveis ataques no caminho.
Aquele abraço
Nas espécies que andam em grupo, quando dois animais se gostam eles adoram se tocar. Não importa se formam um casal ou se são apenas bons amigos, os abraços são prova de afeto. É comum ver girafas cruzando carinhosamente o pescoço (à direita). Ou encontrar leões-marinhos dormindo agarrado, o que, no caso deles, moradores de áreas frias do planeta, também ajudam a manter o corpo aquecido (acima).
Na maior alegria
O urso balança o corpo enquanto segura a ponta dos pés. Pode ter certeza, ele está todo contente. Pois, quando ficam felizes da vida, os mamíferos costumam brincar com o corpo, do mesmo jeito como fazem os bebês humanos ao descobrir as próprias mãos. A diferença é que os animais mantêm o hábito mesmo depois de adultos.
A união faz a violência
Quando um bando de golfinhos machos se encontra, pode esperar confusão. Um animal parece reforçar a agressividade do outro, segundo estudos do zoólogo holandês Frans De Vaal. Mas eles não brigam entre si. Nessas horas, o grupo costuma ter duas finalidades. Ou vai atacar outro animal que ameaça seus filhotes ou estuprar alguma fêmea.
Colo de mãe
Dizem que a imagem da mãe protetora é a da galinha mantendo os pintinhos sob suas asas. Na realidade, na maioria das espécies, as fêmeas agem feito galinhas e, como esta macaca, gostam de ter suas crias grudadas no corpo. Se o filhote se afasta da mãe, ela fica mais agressiva, pronta para atacar qualquer estranho que se aproxime do rebento.
Um caso de adoção
Reproduzir a própria espécie e defender a propagação de seus genes com unhas e dentes é uma das máximas da natureza. No entanto, os zoólogos relatam muitos casos de adoção, como a zebra da foto, que resolveu tomar conta de filhotes abandonados de cervos. A explicação é um sentimento maternal exacerbado.
Comer com os olhos
Ficar boquiaberto e arregalar bem os olhos, como se tivesse levado um susto, para os felinos é sinal de ter encontrado o objeto do desejo. Esta cara de quem está morrendo de vontade de fazer algo é a mesma em gatos, onças e tigres. A sorte do peixe dourado, acima, é existir o vidro do aquário entre ele e o gato guloso.






Postado por: D.E Santos



segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

DESIDATRAÇÃO



A cerveja gelada é um antídoto natural contra o calor. Na praia, aparece como uma das primeiras opções na hora de refrescar a garganta. Pouca gente sabe, no entanto, que o álcool é gatilho certo para a desidratação. Ela ocorre quando há perda aguda de água e de sais minerais do organismo, especialmente nas diarréias e nos vômitos.
O problema pode surgir em vários graus, todos eles bastantes perigosos para a saúde. Os sinais de desidratação variam conforme sua intensidade. Sintomas como aumento da sede, irritabilidade, diminuição do volume de urina, perda de elasticidade da pele e olhos fundos precisam ser identificados o mais breve possível. Nos casos mais graves, o quadro pode ter crises de torpor, pressão baixa e ausência de urina. O excesso de exposição ao sol também pode provocar desidratação, além de queimaduras e, em longo prazo, câncer de pele. O álcool provoca desidratação ao inibir a secreção do ADH, o hormônio antidiurético liberado para barrar a saída de água (do sangue para a bexiga). Por isso, quando você bebe, a água continua sendo descartada (mesmo que haja uma baixa quantidade de líquidos no sangue). Além disso, o álcool não combina com o verão porque têm muitas calorias. O pior disso é que são calorias vazias, ou seja, que não trazem nenhum benefício ao organismo. As bebidas alcoólicas possuem baixo poder nutritivo e não fornecem nenhuma das substâncias requeridas para o bom funcionamento do organismo, como proteínas, vitaminas ou outros nutrientes. Outro problema que surge com a bebedeira é a hipoglicemia (baixa taxa de glicose, ou de açúcar, no sangue).

Diante disto, devemos aproveitar as festa de forma responsável, para isso preparamos algumas dicas para vocês:



1- Alternar os copos de bebidas alcoolicas com um ou dois copos de água;



2- Comer 3 ou 4 porções de frutas no mínimo por dia, podendo contar como suco da fruta;



3- A água de coco é um isotônico natural, portanto repoe todas nossas perdas;



4- Utilize protetor solar, chapéu, guarda-sol e não se exponha por muito tempo;



5- Beba pelo menos 2 litros de água por dia, entre outros.