segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


Dia Internacional das Pessoas com Deficiência



Dia Internacional das Pessoas com Deficiência comemora-se anualmente a 3 de dezembro.
Esta celebração realiza-se desde 1998, ano em que a Organização das Nações Unidas avançou com a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência.
A data tem como principal objetivo a motivação para uma maior compreensão dos assuntos relativos à deficiência e a mobilização para a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar destas pessoas.
Mais de um bilhão de pessoas, ou aproximadamente 15% da população mundial, vivem com algum tipo de deficiência.
Pessoas com deficiência, “a maior minoria do mundo”, enfrentam barreiras com frequência para participarem de todos os aspectos da sociedade. As barreiras podem apresentar-se sob uma variedade de formas, incluindo aquelas relacionadas ao ambiente físico ou às tecnologias da informação e comunicação (TICs) ou àquelas resultantes de legislação e políticas ou das atitudes da sociedade ou de discriminação. O resultado disso é que as pessoas com deficiência não têm igual acesso à sociedade ou aos serviços, por exemplo, em  educação, emprego, cuidados de saúde, transporte, participação política ou justiça. 
Evidências e experiências mostram que, quando as barreiras à inclusão são removidas e as pessoas com deficiência são empoderadas para participar plenamente na vida da sociedade, toda a comunidade se beneficia. As barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência são, portanto, um prejuízo para a sociedade como um todo e a acessibilidade é necessária para se alcançar progresso e desenvolvimento para todos.

PROJETO BORBOLETA AZUL – UMA PARCERIA ENTRE A APAE DE SÃO PAULO E OUTWARD BOUND BRASIL


Com a intenção de ingressar cada vez mais no mercado de trabalho jovens com deficiência intelectual vem sendo preparados em cursos de capacitação profissional. No entanto, embora as habilidades técnicas estejam sendo bem desenvolvidas, habilidades interpessoais como relação com o outro, cooperação, pro atividade, responsabilidade entre outras, ainda precisam ganhar um foco importante para o melhor desempenho deste jovem.

Dentro deste contexto, tem-se a necessidade de criar oportunidades para o desenvolvimento destas habilidades interpessoais e preparar melhor o jovem com deficiência intelectual para que seja mais autoconfiante e mais preparado para uma vida com mais autonomia.

O Projeto Borboleta Azul, uma parceria entre a ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE SÃO PAULO (APAE) e a OUTWARD BOUND BRASIL (OBB) visa promover uma experiência única na natureza que traga novas habilidades interpessoais, desenvolva a autonomia e melhore a auto-estima de um grupo de jovens com deficiência intelectual. “Sair do casulo, transformar, ganhar forças para voar, confiança, bater asas, ir para o desconhecido e compartilhar o vôo”. Estes são alguns dos objetivos do Projeto Borboleta Azul.

O Projeto Borboleta Azul irá proporcional aos jovens da APAE de São Paulo um curso utilizando a metodologia e os profissionais da OUTWARD BOUND BRASIL, desenvolvendo-os através de aventuras desafiadoras em ambientes naturais não familiares, para que descubram seu próprio potencial.

O curso terá o formato de uma expedição com 3 dias de duração na região do Horto Florestal em Campos do Jordão com jogos, dinâmicas, caminhadas, acampamento, técnicas verticais entre outras atividades ao ar livre onde além das habilidades técnicas que envolvem uma expedição ( cozinha ao ar livre, montagem de barracas, técnicas de caminhada entre outros) estes jovens terão a possibilidade de desenvolver habilidades como trabalho em equipe, comunicação, responsabilidade, confiança e comprometimento. Em síntese, habilidades que serão importantes ganhos para seu ingresso no mercado de trabalho e para uma vida com mais autonomia.

“Que nos seja dado o direito de sonhar. Que possamos experimentar o sabor do vento no rosto e das águas gélidas do riacho. Que possamos: sentir o cheiro das mais delicadas flores, pisar no barro, subir montanhas e descobrir um pouco mais de quem realmente somos. Que possamos viver o que nem sonhamos, dizer o que nem pensamos e espirrar gargalhadas de alegria por termos vivido muito mais do que imaginamos”

Projeto Borboleta Azul – Outward Bound e APAE SP



Postado por Amanda Oliveira - Monitora Projeto APE.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Direito a Acessibilidade


Quando se fala ou pensa em acessibilidade, normalmente o foco dessa acessibilidade está voltado para os deficientes físicos e suas respectivas necessidades como rampas de acesso e elevadores. Quando se pensa na acessibilidade em escolas, faculdades e instituições de ensino, de modo geral o pensamento sobre acessibilidade não muda muito.
Nesse artigo tentarei mostrar o que é necessário para atender um aluno com deficiência visual, em relação a acessibilidade, nas escolas e faculdades. É importante ressaltar que não sou arquiteta e que as sugestões feitas por mim no decorrer desse artigo, são uma mistura de experiência pessoal e de conversas de amigos que passam por dificuldades diárias de acessibilidade em instituições de ensino.

Lei de Acessibilidade

Objetividade, é só isso que o mundo de hoje quer de nós, não é mesmo? Que assim seja. A lei de Acessibilidade, garante aos deficientes, ou pessoas com necessidades especiais, algumas coisas, como atendimento preferencial e assentos preferenciais.
Esses, são talvez, os direitos mais conhecidos pela população em geral. Entretanto, ela (a lei), vai muito além. Isso, pra não falarmos de respeito ao diferente, à pessoa humana. Está pensando que já ouviu isso antes, não é mesmo? É claro que já, com o nome de Acessibilidade Atitudinal.
Mas, como o ser humano nem sempre sabe usar esses valores, precisamos de leis que nos garantam condições mínimas de igualdade. Sendo assim, vamos ao que interessa.
Se começarmos pela parte arquitetônica, as escolas, faculdades e a bem da verdade, toda e qualquer instituição, pública ou privada, precisam antes de qualquer coisa, dar acesso aos deficientes.
O que incomoda profundamente, é que essa mentalidade, não admite que temos o direito às ferramentas e ao auxílio, principalmente dos serviços públicos e privados. E não porque sejamos coitadinhos, mas por uma questão de justiça e segurança.
Lembro-me de uma história, onde um aluno era carregado pelas professoras e pela mãe, por não poder andar. A escola tem dois prédios e ele só ia a um deles por ser difícil de carregá-lo para o outro prédio, pois o acesso só se fazia por escada e assim, ele não podia participar de muitas atividades. A mãe cansou de pedir que fizessem uma rampa de acesso para o outro prédio e a resposta era sempre a mesma: "é inviável". Até o dia em que "alguém" orientou a mãe e esta não teve dúvidas, foi ao Ministério Público e fez a denúncia.
O resultado, é que de uma hora pra outra, a prefeitura que até então não tomara providências, alegando inviabilidade, arranjou um jeito de fazer a rampa que garantiu ao aluno, acesso aos dois prédios da escola. Isso é um fato verídico, a escola fica no ABC Paulista.
Vamos então tomar conhecimento daquilo que nos cabe e transformar nossa história, se não por nós, pelo menos por aqueles que estão vindo e ainda não sabem por onde começar. Eu tenho fé na capacidade de transformação das pessoas, o que falta é informação e união, afinal, uma andorinha sozinha, não faz verão.

Programa Praia Acessível em Santos-SP

Meta é oferecer plena acessibilidade na praia à pessoa com deficiência.
A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência testou no Canal 3 em Santos, uma cadeira de rodas anfíbia que facilitará acesso ao lazer de quem tem dificuldade de locomoção. O objetivo dessa iniciativa é oferecer plena acessibilidade na praia à pessoa com deficiência.
A cadeira de rodas anfíbia possui rodas largas para evitar que ela afunde e dispõe de uma barra para auxiliar a movimentação na areia ou entrada e saída da água.
Após diversos testes com o protótipo da cadeira, a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência pretende, em um primeiro momento, encomendar 100 equipamentos que serão entregues aos municípios litorâneos.
Os critérios para os municípios receberem a cadeira de rodas anfíbia ainda serão definidos pela pasta. O primeiro item é a praia oferecer condições mínimas de acessibilidade, rampas, piso tátil, vagas específicas, banheiros acessíveis e postos de salvamento, o que já ocorre no Canal 3, em Santos.
A cadeira ficará disponível no posto de salvamento ou em outro estabelecimento público localizado na praia. O usuário receberá instrução sobre como utilizá-la e terá um limite de tempo de uso. “Todos têm direito ao lazer e a maioria das praias não têm condições de acessibilidade, por isso a iniciativa”, diz o coordenador de Acessibilidade da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marco Pellegrini.
O País tem hoje 24,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Esse número representa 14,5% da população brasileira.


Fonte: Secretaria de Estado dos Direitos das Pessoas com Deficiência – SP

Postado por Amanda Oliveira - Monitora Projeto APE

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

                               DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A AIDS

No dia 01 de dezembro, sábado, das 10h às 15h aconteceu no Novo Parque Anelinas - Cubatão o evento "Dia Mundial da Luta Contra a AIDS" realizado pelas equipes do Programa Escola da Família da Diretoria de Ensino de Santos; o evento foi destinado principalmente ao público adolescente.

Foram realizadas orientações sobre DST e AIDS pelos monitores educacionais do Projeto APE, Amanda e Aruã que também entregaram os lacinhos vermelhos que simbolizam a solidadriedade aos portadores de HIV. O CTA apoiou esta atividade com folders informativos e a disponibilização de preservativos.

Para entreter o público infantil durante todo o dia houve oficinas de pipa, pintura de rosto, oficina de E. V. A. e uma exposição com trabalhos realizados durante o Programa Escola da Família.



                                                      Monitores educacionais APE


                                             Janeth do Basquete também participou da ação


                                                Universitárias do Programa Escola da Família
                                            entregando lacinhos e orientando sobre AIDS/HIV


                                            Orientação e entrega dos lacinhos ( AIDS / HIV)


                                               Exposição dos trabalhos (Escola da Família)


                                                                  Oficina de unhas


                                                                   Oficina de pipa


                                                   Oficina de E. V. A (decoração de natal)


                                                                     Pintura de rosto


                                                         Pais e filhos também participaram