sexta-feira, 18 de maio de 2012


Dia Internacional contra a Homofobia

Em 1985, por pressão dos grupos gays organizados da época, o Brasil excluiu do âmbito nacional o item 302.0 do Código Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde, que classificava a homossexualidade como doença psiquiátrica. Em âmbito internacional, esse item vigorou até o dia 17 de maio de 1990, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade do seu catálogo de doenças, e desde então é comemorado o Dia Internacional Contra a Homofobia.As relações entre homossexualidade e saúde, tanto nas ciências médicas, como na opinião pública, como o caso da AIDS pode demonstrar, têm originado preconceitos contra os homossexuais e permanecem como uma complexa questão a ser enfrentada individual e coletivamente. Tais preconceitos e discriminações têm sido um obstáculo para a construção de identidades mais positivas e de projetos de vida que levem a uma existência menos traumática, assim como têm dificultado a implementação de políticas de saúde que realmente respondam às necessidades dos indivíduos.
Seria interessante,além dos efeitos do HIV, conhecer também como a questão de orientação sexual influencia na vulnerabilidade para doenças como hepatite C, HPV (papiloma vírus, que pode causar câncer cervical nas mulheres e câncer no ânus em homossexuais), entre outras infecções virais transmitidas sexualmente, assim como na prevenção e tratamento ao câncer de próstata.
Estudos clínicos poderiam considerar a questão da orientação sexual para uma melhor compreensão sobre incidência, risco e vulnerabilidade a outras doenças que podem afligir homens e mulheres com práticas homossexuais.
 As lições aprendidas e os desafios a serem enfrentados demonstram que é hora de essas relações mudarem radicalmente, não mais se definindo a partir da doença e do preconceito, mas a partir da solidariedade e da promoção da felicidade.

 O Movimento Social GLBT vem consolidando, no mundo e no Brasil, ampla visibilidade, enfatizando a denúncia da violência e da violação aos direitos humanos desses grupos sociais, e reivindicando a igualdade de direitos. 


Postado por Amanda Oliveira - Monitora Educacional do Projeto APE

Nenhum comentário:

Postar um comentário